domingo, 7 de novembro de 2010

Desafio

A hora se passa, e o tempo mais uma vez atrasou;
Momento esse de tão pouca insignificancia,
Que mal consigo prever toda essa ilusão "não imaginária",
De todo contexto faturado entre palavras e presenças sensitivas.
É o futuro próximo, talvez apenas saudades daquilo que ainda não passou..
Vou atrás de ti, percorrendo toda essa estrada esburacada,
Para que o fim volte a ter um começo.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A cor do sol

Exatamente a mágoa que se prolifera de cada sentir;
Se adequada a exigência subterrânea da existência;
Fantasiaria segredos caro senhor, se esse sentimento não fosse perigoso?
Já sabe quem está chegando com a folia? pense.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

no have^

Caminhe pelas pedras
Tire agora as sandálias hippie celestial
Essa selva concretada só ilude a ti
Consegue mesmo pensar que nada pensa?
Vale realmente a pena? rs
Ainda está em tempo, corra, vá agora.
Chegando la, avise aos iluminados que parem.
E que assim seja.

no have¨

Chegado a hora marcada, momentânea por divisão.
Bem vindos meus amigos, ao pesadelo da realidade.
Por aqui talvez não haja esperança.
Olhe em sua volta irmão! O mundo está perdido, a cada esquina, a cada bar!
Pare e observe cada movimento denso da sociedade.
O governo é uma piada, mas sem eles não haveria graça.
Sem inspiração, apenas revolta momentânea. Entenda as formas, as fontes, os desejos, para que assim se alivie de toda essa sensação que ninguém jamais terá.

no have'

Me paro a perguntar, como isso foi acontecer.
O sistema imposto aqui e agora, é o mesmo sistema falido de toda uma nação sem esperanças.
Os três estágios para manter a vida do próximo, simples e impróprio.

* Dê-lhe ao que apegar. Mas caso não consiga:
* Dê-lhe esperança. Caso não consiga:
* Dê-lhe o que fazer.

E quando nada acima surtir efeito, mostre-lhe o sistema, mostre-lhe a realidade, o sofrimento e a dor da evolução onipresente. Mal consigo acreditar, não existe mais fuga que satisfaça toda essa vontade de sumir, é como uma primavera sem fim, com um toque de inverno, soprando ventos frios em sua mente, enquanto o calor derrete seus pensamentos.


E ah! esquece.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Enquanto irradiar

Escureceu, durante aquela tarde singela, nada mais importava apesar dos anseios exatos da emancipação de nossas almas. O chão tremia com tanto fervor que mal dava pra perceber a presença do desconhecido, estava escuro, o cheiro com praticidade invadia todo o campo, enquanto irradiavam ondas sonoras ao espaço. O universo ao mesmo tempo conspirava a favor do desconhecido que tanto temíamos, sofre então, feito pássaros em gaiola. Parece não entender, mas sinta quando o grito de alegria se estender por tudo o que conheces, exemplificando vossos sentidos, sentirá uma fagulha que abrangerá todo o universo, mentira seria se não presenciado antecipadamente. Lembra-te da carroça a beira mar? trazia ela, a vossa esposa, plantações de flores, singelas como aquela tarde onde tudo se escureceu, foram mortos a caminho? não era a hora, o desconhecido simplesmente os levaram ao mesmo tempo em que irradiavam ondas sonoras ao espaço. Vá, corra, feche os olhos e deixe que a obscuridade bata em vosso corpo, terá um explendor de toda uma geração em apenas uma vida, é o sentido, o oculto, ofuscado por vossa vida errante e cansada de provas, vi, vim, venci o inverso, por motivos óbvios cá estou, descrevendo a história que ainda não aconteceu, pois ainda não se foi pensada.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Nos ventos de Novembro

Conseguiremos uma chance
Assim que a neblina sumir
Verás que a alma ainda está no corpo
Pode sentir o calor dos meus braços?

Caminhe pela imensidão
vá agora, não olhe pra trás
apenas vá, sequer olhe pra trás
Siga os ventos de Novembro.

Quando lá chegar ascenda a lareira
E me espere sem lágrimas
Se aqueça desse frio intenso
Por favor não se lembre
Só assim conseguiremos uma chance
Nos novos ventos de Novembro

Por fim regredi pela contra vontade
Pode chorar agora que a lareira se apagara
Vá embora novamente
Apenas vá, sequer olhe pra trás.