quinta-feira, 11 de junho de 2009

momento pensante'



Conseguir um determinado equilibrio é uma forma de conseguir manter-se vivo? Não paraste pra pensar que a cada sentimento satisfatório, cabe á ilusão necessária de uma determinada evolução primitiva, não acredito muito em nada daquilo que duvido, mas tenho por compreensão a insatisfação de conhecimento. Lembranças ofuscadas, transmitidas através de sensações sobrenaturais que se transformam em natural, pelo simples pensar que o sobrenatural nao existe. Em outra camada de ponto de vista, o tempo é apenas um fator atribuido a nós para uma determinada segurança e controle de nós mesmos, nada além, nada infinito, apenas um atributo. Os sonhos vem, e forças o levam para um outro espaço sem matéria, e se apaga com o tempo, tempo esse atribuido para determinadas organizações sensatas e despercebidas. Dando prosseguimento, o fato de nao conseguirmos nos manter firme a um determinado pensamento e digna-se a um sentimento estável é simplesmente pela nossa instabilidade passada, tudo o que nos rodeia, que possa ser visto e sentido, influencia em nosso andamento, é um ciclo bendito de toda uma história, de todo um conceito, não é a fonte, e sim o que a gera.



Quem me déra, que um simples eu possa explicar o que ninguém consegue entender, quem me déra me manter digno de tão explícita fiosofia, entender o intendível, vivenciar o esquecido, venerar pelo menos por um instante a perfeição visível, quem me déra ser digno de ser lembrado por alguem, quem me déra se fosse fácil ou simples. Saudade daquilo que não se vê, é a sensação mais aproximada de lembranças, passadas ou futuras, transcrevo da mesma forma como se o tempo não existisse, taxado como um simples atributo, assim como palavras, assim como sentimento, assim como tudo o que nos é permitido ver e viver.



Não temos para onde ir quando nos lembramos, e não adianta fingir ou tentar fugir, a aceitação é a chave da humildade, a coragem é ter respeito consigo ao mesmo tempo que com a criação, não há problemas em não saber, o estranho seria saber e ainda viver. De perfeição em perfeição, as coisas diminuem de significado, e se extendem a toda complexidade entendivel, não há como chegar próximo á explicação, baseado ou não em lembranças, por todo um percurso ainda será neutra, pois para que se entenda, é preciso que se viva, não materialmente, nao fluidicamente, e sim co-existindo.

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